domingo, 22 de março de 2009

Criatividade do MAL


PRF APREENDE “COCAÍNA NEGRA” ESCONDIDA EM BOTE INFLÁVEL


Mulher veio de Cuiabá para Corumbá pegar a encomenda, rumo ao continente africano. A Polícia Rodoviária Federal fez a apreensão de cocaína escondida em bote inflável, em um ônibus de linha intermunicipal, que vinha de Corumbá, sentido a Campo Grande.A apreensão inusitada ocorreu no município de Miranda, na rodovia BR262 km 600, na noite de sábado, em fiscalização de rotina ao referido ônibus, quando os agentes da PRF desconfiaram da história de uma passageira, que foi identificada como Deize Ferreira da Silva, 42 anos, auxiliar de enfermagem.Na abordagem ela falou, preliminarmente, que reside em Cuiabá, e que por ter obtido o passaporte recentemente para visitar sua filha, que mora na Espanha, foi procurada por uma conhecida ao qual tinha comentado sobre a retirada do documento, e que teria a procurado dizendo que estava com alguns compromissos e que não poderia fazer um favor a uma amiga moradora em Corumbá.Esta suposta amiga seria namorada de esportista, que morava no continente africano, ao qual queria que alguém levasse um presente para ele, e estaria disposta a pagar dois mil reais, além das passagens, a quem lhe fizesse o “favor”. Deize, disse que desconfiou da história, mas por dificuldades financeiras, pois estava desempregada e cheia de contas, aceitou a proposta, pegando um ônibus de Cuiabá até Corumbá, onde teria se hospedado em um hotel e recebido a visita de uma mulher com o bote inflável.Disse que estava muito desconfiada e que manuseou o bote, subiu em cima e viu que não tinha nada, porém a mulher teria levado de volta para embrulhar e devolvido no outro dia (sábado), quando embarcou para Campo Grande, pegaria um avião até São Paulo, depois até Johannesburg (África do Sul) e depois para Accra (Ghana), chegando ao destino final na segunda-feira (23/03).Diante do exposto, os Policiais Rodoviários Federais realizaram uma vistoria minuciosa no bote inflável, que estava com 16,5 kg, abriram seu interior e desconfiaram de uma camada negra e mole, parecida com uma massa plástica, e passaram o reagente (narcoteste) que nada acusou.Não satisfeitos com a situação, os PRF´s, então, cortaram um pedaço da camada negra e submeteram ao aquecimento (fogo), até passar para o estado líquido e realizaram, novamente, teste, que tomou a cor azulada, característica da presença de cocaína.A passageira e o bote inteiro foram encaminhados para a Sede da Superintendência de Polícia Federal em Campo Grande, onde o material será submetido a exames periciais e, provavelmente, químicos, para extrair a quantidade de droga impregnada na substância.