sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Fim da linha para Ronaldinho

O meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, sofreu uma lesão na coxa direita que pode deixa-lo de fora, inclusive, do Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Marrocos.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Feminicídios: Você pode não saber o que é,mais a violência contra a mulher gera isso..



A expressão máxima da violência contra a mulher é o óbito. As mortes de mulheres decorrentes de conflitos de gênero, ou seja, pelo fato de serem mulheres, são denominados
feminicídios ou femicídios.
Feminicídio é o homicídio de mulheres em decorrência de conflitos de gênero, geralmente cometidos por um homem, parceiro ou ex-parceiro da vítima.
Esse tipo de crime costuma implicar situações de abuso, ameaças, intimidação e violência sexual. 
 Estes crimes são geralmente perpetrados por homens, principalmente parceiros ou ex-parceiros, e decorrem de situações de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas quais a mulher tem menos poder ou menos recursos do que o homem.Os parceiros íntimos são os principais assassinos de mulheres. Aproximadamente 40% de todos os homicídios de mulheres no mundo são cometidos por um parceiro íntimo. Em contraste, essa proporção é próxima a 6% entre os homens assassinados. Ou seja, a proporção de mulheres assassinadas por parceiro é 6,6 vezes maior do que a proporção de homens assassinados por parceira.
No Brasil, no período de 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios, o
que equivale a, aproximadamente, 5.000 mortes por ano. Acredita-se que grande parte destes
óbitos foram decorrentes de violência doméstica e familiar contra a mulher, uma vez que
aproximadamente um terço deles tiveram o domicílio como local de ocorrência.

Conhecimento da Lei Maria da Penha
Uma pesquisa feita para mensurar a opinião da sociedade sobre a violência doméstica e assassinatos de mulheres revelou que 98% da população conhecem a Lei Maria da Penha e que para 86% as mulheres passaram a denunciar mais os maus-tratos depois da existência da lei. Os dados mostram ainda que sete em cada dez entrevistados acreditam que a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em espaços públicos e que 50% analisam que a mulher se sente mais insegura em casa do que fora.

A pesquisa Percepção da Sociedade sobre Violência e Assassinatos de Mulheres,foi feita pelo Data Popular e pelo Instituto Patrícia Galvão com 1.500 homens e mulheres, maiores de 18 anos, em 100 mDe acordo com a pesquisa, 54% dos entrevistados conhecem uma mulher que foi agredida pelo companheiro e 56% conhecem um homem que agrediu a parceira, mas 57% acreditam que, apesar de atualmente haver mais punição para os agressores e assassinos, a forma como a Justiça pune não reduz a violência contra a mulher. O medo se reflete na pesquisa quando 85% das pessoas disseram que mulheres que denunciam seus maridos correm mais risco de serem assassinadas.

Quando avaliado o nível social, a pesquisa indicou que 69% acreditam que violência contra a mulher não acontece só em famílias pobres. Entre os riscos e motivos para maior risco à vida da mulher foram apontados o fim do relacionamento (43%) e a denúncia sobre o agressor, seja namorado ou marido (85%). Para 92%, as agressões freqüentes podem terminar em assassinato.
Avaliação do impacto da Lei Maria da Penha

Estudo do Ipea avaliou o impacto da Lei Maria da Penha sobre a mortalidade de mulheres por agressões, por meio de estudo de séries temporais.
 Constatou-se que não houve impacto, ou seja, não houve redução das taxas anuais de mortalidade, comparando-se os períodos antes e depois da  vigência da Lei. A violência contra a mulher compreende uma ampla gama de atos, desde a agressão verbal e outras formas de abuso emocional, até a violência física ou sexual. No extremo do espectro está o feminicídio, a morte intencional de uma mulher.
Segundo o estudo “Feminicídios: a violência fatal contra a mulher”, pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). O levantamento aponta uma taxa nacional de mortalidade de 5,82 óbitos por grupo de 100 mil mulheres. Já em Minas Gerais a situação é mais alarmante.
Sete anos depois da Lei Maria da Penha, criada para coibir humilhações, espancamentos e assassinatos de brasileiras, uma mulher morre de causas violentas a cada uma hora e meia no país. Depois do Espírito Santo, que ocupa o primeiro lugar geral no ranking dos estados com o maior número de assassinatos femininos (11,24 por 100 mil), Minas Gerais fica na segunda posição na Região Sudeste. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Minas registra 6,49 mortes a cada 100 mil mulheres, contingente maior em relação aos dados apresentados pelo Rio de Janeiro e São Paulo, com 6 por 100 mil e 3,74 por 100 mil.


Com fama de machistas, os homens mineiros que violentam e matam parceiras estão acima da média brasileira, com 5,82 mortes a cada 100 mil mulheres de 2001 a 2006. No mesmo período pesquisado pelo Ipea, Minas apresentou 0,62 pontos percentuais acima da média nacional. “Não basta só fazer uma lei para mudar uma cultura. Não vislumbro tão cedo uma mudança no cenário. Para tal ocorrer, seria necessário desde cedo começar a formar as crianças para uma nova cultura de respeito aos gêneros”, alerta a delegada Margarethe de Freitas Assis Rocha, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de BH.
Para denominar os assassinatos pelos parceiros íntimos, o Ipea usa a palavra feminicídio. Segundo o instituto, estes crimes decorrem de situações de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas quais a mulher tem menos poder ou menos recursos do que o homem.


O estudo teve como meta avaliar o impacto da Lei Maria da Penha, que completou sete anos em agosto. Por isso o período de análise abrangeu dados sobre o óbito das mulheres — a expressão máxima da violência contra a mulher — de 2001 a 2011. Foram ainda consideradas as mortes causadas por homens, geralmente parceiros ou ex-parceiros, decorrentes de situações de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas quais a mulher tem menos poder ou recursos do que o homem.
Longe da solução
 Enquanto a percepção da violência contra a mulher foi ampliada, a confiança no serviço público não aumentou na mesma medida e há ainda um deficit na qualidade do serviço prestado para essa mulher vitimizada.Ela acaba sendo revitimizada quando procura uma Delegacia da Mulher e a burocratização do sistema ainda impede que essa mulher tenha no serviço público uma referência que lhe dê segurança para denunciar e não encontrar o agressor em casa para novamente a agredir pois ainda somos um país machista e com homens obsessivos e covardes.


Feminicídios: Você pode não saber o que é,mais a violência contra a mulher gera isso..



A expressão máxima da violência contra a mulher é o óbito. As mortes de mulheres decorrentes de conflitos de gênero, ou seja, pelo fato de serem mulheres, são denominados
feminicídios ou femicídios.
Feminicídio é o homicídio de mulheres em decorrência de conflitos de gênero, geralmente cometidos por um homem, parceiro ou ex-parceiro da vítima.
Esse tipo de crime costuma implicar situações de abuso, ameaças, intimidação e violência sexual. 
 Estes crimes são geralmente perpetrados por homens, principalmente parceiros ou ex-parceiros, e decorrem de situações de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas quais a mulher tem menos poder ou menos recursos do que o homem.Os parceiros íntimos são os principais assassinos de mulheres. Aproximadamente 40% de todos os homicídios de mulheres no mundo são cometidos por um parceiro íntimo. Em contraste, essa proporção é próxima a 6% entre os homens assassinados. Ou seja, a proporção de mulheres assassinadas por parceiro é 6,6 vezes maior do que a proporção de homens assassinados por parceira.
No Brasil, no período de 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios, o
que equivale a, aproximadamente, 5.000 mortes por ano. Acredita-se que grande parte destes
óbitos foram decorrentes de violência doméstica e familiar contra a mulher, uma vez que
aproximadamente um terço deles tiveram o domicílio como local de ocorrência.

Conhecimento da Lei Maria da Penha
Uma pesquisa feita para mensurar a opinião da sociedade sobre a violência doméstica e assassinatos de mulheres revelou que 98% da população conhecem a Lei Maria da Penha e que para 86% as mulheres passaram a denunciar mais os maus-tratos depois da existência da lei. Os dados mostram ainda que sete em cada dez entrevistados acreditam que a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em espaços públicos e que 50% analisam que a mulher se sente mais insegura em casa do que fora.

A pesquisa Percepção da Sociedade sobre Violência e Assassinatos de Mulheres,foi feita pelo Data Popular e pelo Instituto Patrícia Galvão com 1.500 homens e mulheres, maiores de 18 anos, em 100 mDe acordo com a pesquisa, 54% dos entrevistados conhecem uma mulher que foi agredida pelo companheiro e 56% conhecem um homem que agrediu a parceira, mas 57% acreditam que, apesar de atualmente haver mais punição para os agressores e assassinos, a forma como a Justiça pune não reduz a violência contra a mulher. O medo se reflete na pesquisa quando 85% das pessoas disseram que mulheres que denunciam seus maridos correm mais risco de serem assassinadas.

Quando avaliado o nível social, a pesquisa indicou que 69% acreditam que violência contra a mulher não acontece só em famílias pobres. Entre os riscos e motivos para maior risco à vida da mulher foram apontados o fim do relacionamento (43%) e a denúncia sobre o agressor, seja namorado ou marido (85%). Para 92%, as agressões freqüentes podem terminar em assassinato.
Avaliação do impacto da Lei Maria da Penha

Estudo do Ipea avaliou o impacto da Lei Maria da Penha sobre a mortalidade de mulheres por agressões, por meio de estudo de séries temporais.
 Constatou-se que não houve impacto, ou seja, não houve redução das taxas anuais de mortalidade, comparando-se os períodos antes e depois da  vigência da Lei. A violência contra a mulher compreende uma ampla gama de atos, desde a agressão verbal e outras formas de abuso emocional, até a violência física ou sexual. No extremo do espectro está o feminicídio, a morte intencional de uma mulher.
Segundo o estudo “Feminicídios: a violência fatal contra a mulher”, pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). O levantamento aponta uma taxa nacional de mortalidade de 5,82 óbitos por grupo de 100 mil mulheres. Já em Minas Gerais a situação é mais alarmante.
Sete anos depois da Lei Maria da Penha, criada para coibir humilhações, espancamentos e assassinatos de brasileiras, uma mulher morre de causas violentas a cada uma hora e meia no país. Depois do Espírito Santo, que ocupa o primeiro lugar geral no ranking dos estados com o maior número de assassinatos femininos (11,24 por 100 mil), Minas Gerais fica na segunda posição na Região Sudeste. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Minas registra 6,49 mortes a cada 100 mil mulheres, contingente maior em relação aos dados apresentados pelo Rio de Janeiro e São Paulo, com 6 por 100 mil e 3,74 por 100 mil.


Com fama de machistas, os homens mineiros que violentam e matam parceiras estão acima da média brasileira, com 5,82 mortes a cada 100 mil mulheres de 2001 a 2006. No mesmo período pesquisado pelo Ipea, Minas apresentou 0,62 pontos percentuais acima da média nacional. “Não basta só fazer uma lei para mudar uma cultura. Não vislumbro tão cedo uma mudança no cenário. Para tal ocorrer, seria necessário desde cedo começar a formar as crianças para uma nova cultura de respeito aos gêneros”, alerta a delegada Margarethe de Freitas Assis Rocha, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de BH.
Para denominar os assassinatos pelos parceiros íntimos, o Ipea usa a palavra feminicídio. Segundo o instituto, estes crimes decorrem de situações de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas quais a mulher tem menos poder ou menos recursos do que o homem.


O estudo teve como meta avaliar o impacto da Lei Maria da Penha, que completou sete anos em agosto. Por isso o período de análise abrangeu dados sobre o óbito das mulheres — a expressão máxima da violência contra a mulher — de 2001 a 2011. Foram ainda consideradas as mortes causadas por homens, geralmente parceiros ou ex-parceiros, decorrentes de situações de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas quais a mulher tem menos poder ou recursos do que o homem.
Longe da solução
 Enquanto a percepção da violência contra a mulher foi ampliada, a confiança no serviço público não aumentou na mesma medida e há ainda um deficit na qualidade do serviço prestado para essa mulher vitimizada.Ela acaba sendo revitimizada quando procura uma Delegacia da Mulher e a burocratização do sistema ainda impede que essa mulher tenha no serviço público uma referência que lhe dê segurança para denunciar e não encontrar o agressor em casa para novamente a agredir pois ainda somos um país machista e com homens obsessivos e covardes.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Reflexão

Cuide do seu caráter ... dinheiro acaba e maquiagem sai com água !!

Eleições 2014

ROMÁRIO QUER SER VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Acreditem, Romário quer ser vice-presidente da República na chapa de Aécio Neves.

ESTAMOS LITERALMENTE FERRADOS....

ESTAMOS LITERALMENTE FERRADOS....

Se os serviços de telefonia celular e banda larga móvel no Brasil já são ruins, tendem a ficar ainda piores; nesta terça, a espanhola Telefônica, que controla a Vivo, anunciou a compra da Telecom Italia, dona da TIM; Conselho Administrativo de Defesa Econômica terá de agir com rapidez para evitar a formação de um quase monopólio nas telecomunicações brasileiras; ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, também pode tomar providências contra a excessiva concentração

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Como diria Chico Buarque de Holanda..Este é o Brasil da delicadeza PERDIDA



 Quem somos e o que desejamos nesse mundo globalizado?

Um país não existe meramente por existir; tem um sentido intrínseco, de trazer algo original para o conjunto da humanidade. Por isso, paira no ar a pergunta: qual é realmente o sentido da nossa existência? Que trazemos de novo, para o conjunto da humanidade?

Seríamos verdadeiramente cordiais?

A hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definitivo do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal.
Seria engano supor que essas virtudes possam significar ‘boas maneiras’, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante.

Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida que o brasileiro. Nossa forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência – e isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada de manifestações que são espontâneas no ‘homem cordial’: é a forma natural e viva que se converteu em fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência. 

Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.(…) No homem cordial, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua maneira de expansão para com os outros reduz os indivíduos, cada vez mais, à parcela social, periférica, que no brasileiro – como bom americano – tende a ser o que mais importa. Ela é antes um viver nos outros. Foi a esse tipo humano que se dirigiu Nietzsche, quando disse: ‘Vosso mau amor de vós mesmos vos faz do isolamento um cativeiro.

Somos um país leve e sempre em movimento
Num mundo globalizado, onde os demais modos de produção antes existentes foram totalmente derrotados pelo capitalismo, reina absoluta a mercadoria, acentuando para todos o seu valor de troca. Um mundo homogêneo que exige fluxo constante de mercadorias e a subordinação de todos ao desígnio único: consumir. Para isso, tem-se que adequar todas as economias a esse sentido, de uma forma em que o particular subordine-se ao geral.

Nas novas condições, a felicidade é equiparada a posse de objetos. O consumo rege o modelo de vida, definida pelo excesso de ofertas, demandas vorazes e liquidez. O sistema oferece objetos customizados para todos os gostos. O “ter” que já tinha substituído completamente o “ser”, dá lugar ao “parecer”. Ou seja: não é mais necessário possuir um produto, se uma cópia perfeita dá a mesma sensação de satisfação, dentro do grupo social que frequento.

O brasileiro teve, em consequência, de modificar o seu modo de vida, assumindo uma forma de viver mais racionalizada, onde a economia e o consumo estão no vértice da sua existência como ser social. Um mundo mais complexo se impôs: impessoal, regido pelos sistemas, onde cada vez menos se pode interagir com o semelhante. Onde as negociações tornam-se impessoais e as relações entre amigos, baseadas na emoção, já não prevalecem. Todos buscam um lugar ao sol, e competitividade, numa relação darwiniana, só premia os mais fortes. Solidariedade, hospitalidade, generosidade eram, além de virtudes presentes no pensamento de Sérgio Buarque, o que ele via como nossa contribuição à civilização. Mas não são capazes de se impor no mundo contemporâneo: complexo, múltiplo e impossível de ser compreendido, embora pautando pelo racionalismo….

Seguimos o curso de perdermos nossas particularidades diluindo-nos no mundo global. Adotamos novas formas de comer, de passar o tempo, de nos vestir, de ouvir músicas, de trabalhar e de pensar – muito mais semelhantes ao conjunto da aldeia global. Nossos shoppings são idênticos aos de qualquer país no exterior. Engordamos com os mesmos carboidratos e morremos das mesmas doenças — além de ouvirmos e assistirmos às mesmas notícias.
O cidadão tem cada vez menos entendimento da realidade que o cerca. Sucumbe ao fato de que a realidade lhe aparece de forma cada vez mais fragmentada, em esferas cada vez mais separadas. Num mundo separado em compartimentos estanques, o indivíduo isola-se cada vez mais no espaço em que foi confinado. Resulta que cada um consegue reconhecer apenas parte ínfima desse mundo. Mas sente, ainda assim, necessidade de tomar consciência do todo. E só pode fazê-lo por meio de outros – de intermediários que passam traduzir-lhe essa totalidade, permitindo-lhe aproximar-se de uma visão mais próxima do real. Surge a figura do especialista, que tem, nos mais diversos ramos, a função de “explicar” essa realidade fora da sua compreensão. Enxergando a realidade com os olhos de outros, como num espelho invertido, assume uma postura de espectador, abdicando da vida-vivida.
Como esse estado é, em última instância, o contrário da vida – que exige intervenção constante –, forma-se um ser social alienado, na verdadeira acepção da palavra. Ele detesta, por exemplo, a ação política, delegando o poder para os políticos profissionais que, julga, estão mais capacitados para intervir na administração pública. Vemos então, mesmo no campo da política – próprio das utopias e do confronto de pensamentos –, a subordinação à economia e o fim da ideia de inovação.

 Temos que sugerir  novos sentidos para o Brasil

Ao assistirmos à falência do modelo construído pela burguesia liberal, e ao olharmos as grandes manifestações de contestação que ocorrem pelo mundo – cujos atores buscam novas formas de relacionamento humano –, surge um novo cenário. Nele, recuperar e acentuar nossa característica perdida já não é um ato inocente e fora de sentido. Torna-se imperativo. É o que permite dar sentido a nossa própria existência, como contribuição que poderá ajudar a vencer a barbárie – esta tendência concreta que põe em risco até mesmo nossa existência como espécie.

A história não se repete, já nos falou o filósofo. Não voltaremos ao lado positivo dos anos dourados. Mas, podemos tê-los como sentido na construção de um mundo novo, onde as relações sejam efetivamente humanas. Por isso, a arte continua jogando um importante papel. Acredito que essa “fogueira desvairada” será apagada por dentro do sistema, na falência da sua própria existência, que não nos aponta para lugar algum. Cabe aos artistas – que todos somos – descobrir no dia-a-dia, plenos de sensibilidade, novas formas de viver, que nos removam da Caverna de Platão que na tradução litúrgica significa tratar-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade, onde Platão discute sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ou um País mais justo pra todos e se possível com um pouco de delicadeza.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A loucura por dinheiro

O dinheiro suscita a maior parte das vociferações que ouvimos: é o dinheiro que fatiga os tribunais, é ele que coloca pais e filhos em desavença, é ele que derrama venenos, é ele que põe a espada nas mãos dos assassinos e das legiões; ele está manchado de sangue nosso; é por causa dele que as discussões de marido e mulher ressoam na noite, é por causa dele que a turba aflui aos tribunais; por causa dele, os reis massacram, saqueiam e arrasam cidades que demoraram séculos a construir, para procurarem ouro e prata entre as cinzas. Vês os cofres arrumados a um canto? É por causa deles que se grita até os olhos saírem das suas órbitas e que os brados ressoam nos tribunais; é por causa deles que juízes vindo de regiões longínquas se reúnem para decidir qual é a avidez mais justa. 
E quando, não por um cofre, mas por um punhado de ouro ou por um denário que se dispensaria a um escravo, se perfura o estômago de um velho que ia morrer sem herdeiros? E quando, possuindo vários milhares, um usurário de pés e mãos deformados, incapaz sequer de mexer no dinheiro, reclama, furioso, os juros dos seus asses? Se me apresentasses todas as minas e todo o dinheiro que delas retiramos, se pusesses aos meus pés todos os tesouros escondidos (pois a avareza devolve ao interior da terra aquilo que dela fora retirado com maldade). não creio que todas estas riquezas conseguissem impressionar um homem virtuoso. Quão risíveis são todas as coisas que nos provocam lágrimas! 

Séneca, in 'Da Ira'

Novela

Globo é acusada de sonegar R$ 713 milhões ao Fisco federal, por mudanças suspeitas na formação societária das empresas do grupo; Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda rejeitou argumentos contra autuação da Receita Federal; segundo o blog O Cafezinho, a Rede Globo disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimentos em participação societária no exterior; desde que a sonegação se tornou pública, em meio a onda de protestos que ocorreram no Brasil, a emissora se tornou um dos alvos dos manifestantes, que chegaram a jogar até fezes em uma das sedes da TV

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Tapetão do STF

Esses vergonhosos atos de corrupção governamental que afetam o cidadão comum ─ privando-o, como já se disse aqui, de serviços essenciais, colocando-os à margem da vida ─, esses atos significam tentativa imoral e ilícita de manipular criminosamente, à margem do sistema constitucional, o processo democrático. Esses atos de corrupção parlamentar significam, portanto, tentativa imoral e penalmente ilícita de manipular criminosamente, à margem do sistema constitucional, o processo democrático, comprometendo-lhe a integridade, conspurcando-lhe a pureza e suprimindo-lhe os índices essenciais de legitimidade, que representam atributos necessários para justificar a prática honesta, a prática honesta e o exercício regular do poder aos olhos dos cidadãos desta nação. Esse quadro de anomalia, senhor Presidente, esse quadro de anomalia revela as gravíssimas consequências que derivam dessa aliança profana entre corruptos e corruptores, desse gesto infiel e indigno de agentes corruptores, tanto públicos quanto privados, e de parlamentares corruptos em comportamentos criminosos devidamente comprovados que só fazem desqualificar e desautorizar, perante as leis criminais do país, a atuação desses marginais do poder.( Ministro Celso de Mello)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

AGORA SERÁ QUE VAI?

ATENÇÃO TAXISTAS UMA EXCELENTE NOTICIA

Câmara aprova transmissão hereditária de licença para taxistas
Proposta foi inserida em MP que trata de redução de dívidas de produtores.
Texto, que já foi vetado em 2011 por Dilma, precisa passar pelo Senado.

Correr pra que?

 Quando o Homem aprender a quebrar amarras inúteis dos preconceitos, convencionais e materiais que o tolhem,  aprisionam e escravizam (acabando pôr não ser mais que prisioneiro e escravo de si próprio); quando o Homem aprender a enfrentar os seus medos, e só assim  poderá destruí-los; quando o Homem se interrogar: Porque corre desenfreada e ansiosamente na caminhada existencial? Para que corre? Para onde corre?!!! sem se deter para desfrutar da quietude de um entardecer, o odor duma mata, o sabor da Natureza despoluída, … ou um sorriso pleno e feliz da ingenuidade duma criança,  sentir na sua alma o próprio Universo Infinito que presenteia! A humanidade a nível geral, doente psíquica, nunca tem tempo, não há tempo!!! Para quê?!… tenho que … tenho que … tenho que … violentando-se a cada passo, mas na sua maioria plenamente convencida que segue a rota certa na corrida da sobrevivência desencontrada da essência da Vida! E um dia … o Homem repara: "Esqueci-me de Viver !", e neste momento já se faz tarde, porque não soube ensinar nem teve tempo suficiente para  sua família para mostrar-lhes a Arte sublime de Viver! Todas estas situações são formas de morte psicológica … não souberam alimentar a Vida dos sentimentos afetivos e são eles nas suas mais variadas expressões da Vida que dão o verdadeiro sentido ao Viver.

Temos que discutir sim o suicídio

Hoje se discute um assunto gravíssimo sobretudo em Minas ...O Suicídio.

Temos que discutir sim,temos que abordar este tema sim, e mais do que isso saber quais são as causas e os desequilíbrios do ser humano sobretudo o jovem que a cada momento se entrega muito fácil a depressão.
Estamos preconizando nossas crianças a resultados absurdos em todos os sentidos,o adolescente e o jovem já na fase adulta acha que o amigo virtual é o melhor amigo e não é, nunca foi.
O melhor amigo é aquele real,físico,verdadeiro que provoca emoções e tristezas e não o virtual que provoca delírios e te faz entrar num túnel de Rivotril e outros ansiolíticos que hoje são campeões de vendas.
Infelizmente, a depressão muitas vezes não é identificada como doença, mas como uma coisa da vida.
A sociedade nos empurra para um caminho muita vezes sem volta,porém ela sociedade, pouco ou nada oferecem para  ajudar.
No Dia Mundial de Combate ao Suicídio é importante lembrar que um milhão de pessoas tiram a própria vida no mundo - ou uma morte a cada 40 segundos - segundo dados da Organização Mundial de Saúde. No Brasil, são 10 mil mortes ao ano,26 pessoas todos os dias e tudo isso é acobertado pela família,mídia que não querem discutir o assunto.
Precisamos lutar contra esse estigma e parar de achar que esse assunto não existe. Temas que são tabus não mobilizam pessoas a estudar e pesquisar, mesmo sendo assuntos de saúde pública.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Xenofobia o que é mesmo?

A nossa xenofobia médica
(*) Marcos Maracanã
O governo federal deveria lançar “Meu Cérebro, Minha Vida” para auxiliar no tratamento psiquiátrico de todos aqueles que vivem mais para adorar desconhecidos do que para viver a própria vida, pois é assim que escrevo esta semana sobre o lamentável episodio da xenofobia médica no Brasil. Cada vez que me deparo com uma situação de intolerância, fico a pensar: como pode o ser humano ser tão contraditório? Todos querem ter respeito, consideração, oportunidades, reconhecimento, faz juramento que irão exercer a profissão com dignidade e defesa da vida humana e quando precisa por em prática, sua atitude é contrária ao que prega, trata os demais de forma que (com certeza) não gostaria de ser tratado. Deixa os instintos selvagens (animalescos) superarem os sentimentos humanos de amor, de acolhida. Acredito que em nenhuma profissão tenha juramento que exclua ou priorize o atendimento por nacionalidade, por cor, por classe, por gênero. O planeta Terra é o conjunto e o ser humano não é uma ilha. Todos precisam de todos para o bem estar, ninguém é auto-suficiente. Médico é médico, isto é mais que profissão, é uma missão e quem não assume, precisa deixar que outros assumam, pois a população precisa. Médico não é rival de outro médico e companheiros de profissão são para se completarem em busca de promoverem o bem estar do povo, independente do país que nasceu que more ou que trabalhe. Importante é exercer sua missão onde quer que esteja e para quem precise. Que Deus ilumine a todos, que estão aqui para fazer a diferença para o bem do povo.
Municípios beneficiados
Municípios do Norte e do Nordeste serão os maiores beneficiados pelo trabalho do primeiro grupo de cubanos que chegou ao Brasil: 91% irão para essas regiões; "Já neste primeiro mês do programa, conseguiremos oferecer médicos a uma parte dos 701 municípios que não tinham sido selecionados por nenhum médico brasileiro, nem estrangeiro", disse ministro da Saúde, Alexandre Padilha; dos 400 cubanos contratados em convênio com a OPAS, 334 vão para 182 municípios com 20% ou mais em situação de extrema pobreza; na segunda etapa do Mais Médicos, 514 novos municípios e 25 distritos indígenas solicitaram 1.165 profissionais

Acordo feito com CUBA. O acordo tem características, é bilateral, mediado pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas), parceira em várias iniciativas do governo brasileiro, especialmente quanto à atenção básica. O ministro (da Saúde) Alexandre Padilha foi ao Tribunal de Contas e mostrou todos os documentos, e o Ministério Público tem acesso a tudo. Há manifestações de médicos indignados com suas lideranças. Repudiamos qualquer politização. Xenofobia não é característica dos brasileiros. Os cubanos serão bem acolhidos pelo povo e pelos médicos brasileiros. Os médicos estão empregados em Cuba e estão deixando postos de trabalho. Não podemos entrar em questões internas de cada país. Não tem nada de ideologia, é acordo bilateral. É uma decisão interna do governo de Cuba a remuneração, adicional ao trabalho em Cuba. Governos de oposição fizeram movimentos anteriores com Cuba pela excelência na saúde. A recepção será cada vez melhor. O que tem saído de notícias, especialmente com os cubanos, é uma minoria que não vai atrapalhar um movimento tão generoso e necessário para a população brasileira.
Só pra lembrar........Cuba paga a médico salário de 573 pesos (R$ 58): A ditadura cubana esfrega as mãos de ansiedade pelos R$ 510,9 milhões que espera faturar no Brasil explorando a mão-de-obra barata dos 4 mil médicos que atuarão em municípios brasileiros. Cuba promete continuar pagando-lhes o de sempre, ou sejam, 573 pesos (25 dólares ou 58 reais) por mês. Não há negócio tão lucrativo nem no capitalismo selvagem: cada um renderá R$ 10 mil aos irmãos Castro.