quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Xenofobia o que é mesmo?

A nossa xenofobia médica
(*) Marcos Maracanã
O governo federal deveria lançar “Meu Cérebro, Minha Vida” para auxiliar no tratamento psiquiátrico de todos aqueles que vivem mais para adorar desconhecidos do que para viver a própria vida, pois é assim que escrevo esta semana sobre o lamentável episodio da xenofobia médica no Brasil. Cada vez que me deparo com uma situação de intolerância, fico a pensar: como pode o ser humano ser tão contraditório? Todos querem ter respeito, consideração, oportunidades, reconhecimento, faz juramento que irão exercer a profissão com dignidade e defesa da vida humana e quando precisa por em prática, sua atitude é contrária ao que prega, trata os demais de forma que (com certeza) não gostaria de ser tratado. Deixa os instintos selvagens (animalescos) superarem os sentimentos humanos de amor, de acolhida. Acredito que em nenhuma profissão tenha juramento que exclua ou priorize o atendimento por nacionalidade, por cor, por classe, por gênero. O planeta Terra é o conjunto e o ser humano não é uma ilha. Todos precisam de todos para o bem estar, ninguém é auto-suficiente. Médico é médico, isto é mais que profissão, é uma missão e quem não assume, precisa deixar que outros assumam, pois a população precisa. Médico não é rival de outro médico e companheiros de profissão são para se completarem em busca de promoverem o bem estar do povo, independente do país que nasceu que more ou que trabalhe. Importante é exercer sua missão onde quer que esteja e para quem precise. Que Deus ilumine a todos, que estão aqui para fazer a diferença para o bem do povo.
Municípios beneficiados
Municípios do Norte e do Nordeste serão os maiores beneficiados pelo trabalho do primeiro grupo de cubanos que chegou ao Brasil: 91% irão para essas regiões; "Já neste primeiro mês do programa, conseguiremos oferecer médicos a uma parte dos 701 municípios que não tinham sido selecionados por nenhum médico brasileiro, nem estrangeiro", disse ministro da Saúde, Alexandre Padilha; dos 400 cubanos contratados em convênio com a OPAS, 334 vão para 182 municípios com 20% ou mais em situação de extrema pobreza; na segunda etapa do Mais Médicos, 514 novos municípios e 25 distritos indígenas solicitaram 1.165 profissionais

Acordo feito com CUBA. O acordo tem características, é bilateral, mediado pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas), parceira em várias iniciativas do governo brasileiro, especialmente quanto à atenção básica. O ministro (da Saúde) Alexandre Padilha foi ao Tribunal de Contas e mostrou todos os documentos, e o Ministério Público tem acesso a tudo. Há manifestações de médicos indignados com suas lideranças. Repudiamos qualquer politização. Xenofobia não é característica dos brasileiros. Os cubanos serão bem acolhidos pelo povo e pelos médicos brasileiros. Os médicos estão empregados em Cuba e estão deixando postos de trabalho. Não podemos entrar em questões internas de cada país. Não tem nada de ideologia, é acordo bilateral. É uma decisão interna do governo de Cuba a remuneração, adicional ao trabalho em Cuba. Governos de oposição fizeram movimentos anteriores com Cuba pela excelência na saúde. A recepção será cada vez melhor. O que tem saído de notícias, especialmente com os cubanos, é uma minoria que não vai atrapalhar um movimento tão generoso e necessário para a população brasileira.
Só pra lembrar........Cuba paga a médico salário de 573 pesos (R$ 58): A ditadura cubana esfrega as mãos de ansiedade pelos R$ 510,9 milhões que espera faturar no Brasil explorando a mão-de-obra barata dos 4 mil médicos que atuarão em municípios brasileiros. Cuba promete continuar pagando-lhes o de sempre, ou sejam, 573 pesos (25 dólares ou 58 reais) por mês. Não há negócio tão lucrativo nem no capitalismo selvagem: cada um renderá R$ 10 mil aos irmãos Castro.