Ao tomar uma decisão de menor importância, eu descobri que é sempre vantajoso considerar todos os prós e contras. Em assuntos vitais, no entanto, tais como a escolha de um companheiro ou profissão, a decisão deve vir do inconsciente, de algum lugar dentro de nós. Nas decisões importantes da vida pessoal, devemos ser governados, penso eu, pelas profundas necessidades íntimas da nossa natureza.
Sigmund Freud
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
FALTA TUDO!
EMERGENCIA QUE NADA
.....SOCORRO QUE NADA....FALTA TUDO NOS HOSPITAIS PUBLICOS DO BRASIL...
O direito à vida e a uma saúde de qualidade é indispensável
a todos os cidadãos. Porém, nunca se houve tanto descaso com a saúde pública
como ultimamente no Brasil. O governo divulgou para a população nesses últimos
dias um programa para a vinda de médicos estrangeiros, por
conta da [em razão da] carência no interior do país.
Contudo, uma medida imediatista e ingênua de certa forma. Como esses médicos
irão atender sem a estrutura necessária?
A precariedade no sistema
público de saúde no Brasil é lamentável. Corredores dos hospitais se
transformaram em verdadeiros “corredores da morte”. Diante dessa situação [,] se
pode [pode-se] refletir: Por que o país com a 6ª
economia do mundo não investe de forma maciça na saúde dos cidadãos? Esse fato,
deve-se [Esse fato deve-se], principalmente,
aos milhões de dinheiro público desviados por corruptos. Todo esse
dinheiro usado para beneficio da minoria salvaria milhares de vida ao
redor do país. Portanto, um país de economia tão saudável, de alta fama pelo futebol
e mulheres bonitas, necessita [bonitas necessita] de uma população saudável e de algo
realmente importante que se possa ter orgulho, a saúde humana.
Medicina não se exerce apenas
com um estetoscópio. Recentemente, um telejornal mostrou a situação de um
médico que chorava ao tentar salvar uma vida com as próprias mãos por falta de
equipamentos. Médicos qualificados em grande quantidade existem no país, mas
não se disponibilizam em ir ao interior pela precariedade nos hospitais desses
lugares. Imagine o quão trabalhoso seria a um professor lecionar sem uma lousa
ou uma costureira não poder usar as medidas corretas por falta de fita
métrica!? Se houvesse a estrutura necessária, como hospitais bem equipados,
esses profissionais da saúde exerceriam sua profissão por todo país com mais
aptidão.
Segundo Ruth de Aquino......”O buraco é bem mais embaixo na
saúde pública do Brasil. Sinto náuseas ao ver multidões de pacientes, de
crianças a idosos, dormindo em filas diante dos hospitais, com senhas só para
“agendar a consulta”, e não para atendimento. As senhas acabam. As pessoas
choram. Estão vulneráveis, doentes, frágeis, sentem-se humilhadas,
escorraçadas. Gosto de cachorros, mas acho que a sociedade tem se escandalizado
mais com o tratamento dispensado a cães do que a seres humanos.”
O estado deprimente e indigno de nossa Saúde é o maior
atestado de que a ideologia política de um governo não garante o respeito aos
direitos básicos escritos na Constituição brasileira. Temos uma década de
governo “de esquerda” – já que o PT se considera um partido do povo. O que
existe diante dos hospitais é a fila da vergonha. Nossas emergências e nossos
postos de saúde estão em colapso.
Sendo
assim.....
Nos hospitais privados a vez é sempre de quem tem dinheiro.
Os hospitais públicos estão virando sucatas. Quando o governo reforma ou constrói um hospital – eis outro neologismo para privatização – entrega a administração a consórcios. Como acontece com os estádios de futebol para a Copa do Mundo.
Os hospitais públicos estão virando sucatas. Quando o governo reforma ou constrói um hospital – eis outro neologismo para privatização – entrega a administração a consórcios. Como acontece com os estádios de futebol para a Copa do Mundo.
Os estádios são luxuosos por imposição da Fifa. Mas este luxo
fica para o desfrute dos ricos. No carnaval de rua também tem camarotes.
Esta separação: pobre e rico, prevalece nos hospitais. Todos
possuem apartamentos de luxo. Parecem mais um hotel cinco estrelas. Enquanto o
povo fica em enfermaria coletiva, corredores da morte, ou morre nas filas do
SUS.
Este é o Brasil dos atestados de óbito assinados nas coxas. O
Brasil cordial das mortes sem causa.
NO MAIS VAMOS TORCER PRA QUE O PAPAI NOEL O BOM VELHINHO NÃO
SOFRA UM ENFARTO OU PASSE MAL DURANTE SUA JORNADA,POIS SE PRECISAR DE UM
HOSPITAL PUBLICO PARA ATENDIMENTO SÓ SE TIVER COM O SACO CHEIO DE
DINHEIRO.....FELIZ NATAL A TODOS !
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Belo Horizonte
Nossa linda e única Belo Horizonte, essa maravilhosa metrópole e capital das Minas Gerais, com seu encanto e beleza peculiar.Seu nome possui uma poesia e um verdadeiro encanto.Me sinto orgulhoso de aqui ter chegado e ser abraçado com minha família por um povo diferente,desconfiado, porém que ao gostar,gosta pra valer.As qualidades de uma cidade que possui em sua essência o conservar das tradições e os valores de um povo batalhador, adora um barzinho,uma boa comida e mais do que isso é muito sincero.Tudo por aqui é místico,um ar ainda preservado,arvores por todos os lados é possível ouvir com determinada tranqüilidade em vários pontos o cantar do sabiá.Minha vontade esta sempre no horizonte,meus desejos estão sempre no horizonte,por isso como cidadão belo horizontino que sou irei caminhar lado a lado ou melhor de braços dados com este povo no qual tenho o prazer de dizer SOU MINEIRO COM MUITO ORGULHO.Quando eu quero mais eu fico em Minas Gerais.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Querer
A receita certa é você querer!
Não importa as dificuldades
que verdadeiramente irão surgir. Não Importa.
A direção certa é a que você escolher.
A cor, a forma, o som, o tempo,
enfim, tudo depende de você.
Quantas vezes já escolheram por você.
Quantas vezes a decisão não foi sua.
E qual o sabor da vitória ou da derrota nessas ocasiões?
Você vê?
O resultado sempre será fruto das decisões.
Então, o conselho é:
Se for possível, veja, se for possível (porque as vezes não é)
Pense, reflita um pouco, o mínimo ou o máximo que você quiser ou puder.
Mas se não for possível, tome a decisão,
as consequências virão independente de qualquer coisa
e serão resultados das suas escolhas.
Mas exite sim uma maneira melhor de se entender
com o resultado de seus atos.
Você precisa aceitá-los!
Stanley Gusman
do livro ("Ventos Estranhos")
Não importa as dificuldades
que verdadeiramente irão surgir. Não Importa.
A direção certa é a que você escolher.
A cor, a forma, o som, o tempo,
enfim, tudo depende de você.
Quantas vezes já escolheram por você.
Quantas vezes a decisão não foi sua.
E qual o sabor da vitória ou da derrota nessas ocasiões?
Você vê?
O resultado sempre será fruto das decisões.
Então, o conselho é:
Se for possível, veja, se for possível (porque as vezes não é)
Pense, reflita um pouco, o mínimo ou o máximo que você quiser ou puder.
Mas se não for possível, tome a decisão,
as consequências virão independente de qualquer coisa
e serão resultados das suas escolhas.
Mas exite sim uma maneira melhor de se entender
com o resultado de seus atos.
Você precisa aceitá-los!
Stanley Gusman
do livro ("Ventos Estranhos")
A verdadeira televisão de realidade não é o que você pensa
Te cuida Rivotril. No mundo da atenção dividida, da velocidade estonteante e da angústia com a pressa, a nova tendência se chama Slow TV (TV lenta). Informa o “New York Post” que, mês passado, 1,3 milhões de noruegueses — 25% da população de 5 milhões de habitantes — assistiram a atrações como 13 horas de tricô em alta velocidade. Criada pelo canal público norueguês NRK2 em 2009, a Slow TV tem programação produzida pela cobertura ao vivo contínua de câmeras fixas em um determinado tema ou evento. Pode ser uma viagem de sete horas e meia de trem, um cruzeiro marítimo de 134 horas, 12 horas de uma fogueira queimando e 18 horas de pescaria de salmão. Não o momento da captura, mas as três ou quatro horas antes de o primeiro peixe morder a isca.
Agora, os produtores estão apostando que os americanos ficarão tão hipnotizados quanto os noruegueses. Mês passado, a LMNO Productions adquiriu os direitos do formato para os Estados Unidos. Segundo Lori Rothschild Ansaldi, da LMNO, “ele te permite sentar e relaxar. Não de forma entediante mas de um jeito diferente. Te deixa respirar”.
Se a SlowTV é paradona na tela, ela virou uma plataforma interativa na Noruega já que tornou possível rastrear a viagem de cinco dias de um navio. Através das redes sociais, houve uma grande convocação para que os telespectadores fossem para a costa, entrar na mira das câmeras do NRK2 instaladas a bordo. Com isso, essas pessoas tiveram seus 15 minutos de fama — até a rainha da Noruega quis aparecer e foi acenar para o barco. “O canal é diferente de todo o resto da televisão. Acho que isso por si só explica sua popularidade”, diz Rune Møklebust, diretor de programação. “Aparentemente, as pessoas amam assistir a uma viagem ou a um processo em sua duração original. Não é editado. É a realidade na TV”.
By Patricia Kogut
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Por que estamos perdendo a concentração a cada instante
Nossa capacidade de ler e escrever esta sendo destruída a cada dia com o
uso excessivo de smarphones e tablets.Muitas pessoas já não conseguem mais ler
integralmente, elas passam o olho e pronto acham que sabem tudo. Tudo fica mais
superficial, mas também mais estressante. Quanto mais trocamos de tarefas, mais
damos para o nosso cérebro monitorar e memorizar por mais tempo.
Segundo Larry Rosen, professor da Universidade Estadual da Califórnia e
pesquisador da chamada "psicologia da tecnologia",é possível aprender técnicas simples para aumentar a capacidade de
focar e não se distrair.Veja só:
Imaginemos, por exemplo, a hora do jantar
de uma família comum. Hoje em dia, todos jantam tendo seus celulares consigo. A
sugestão é, no início do jantar, que todos possam checar seus celulares por um
ou dois minutos. Mas depois têm de silenciá-los e virar seu visor para baixo,
para não ver as mensagens chegando.
Após 15 minutos marcados no
relógio, todos recebem permissão para checar o telefone novamente, por um
minuto. À medida que a família se acostuma com isso, aumenta-se gradualmente
esse período de 15 para 20 e 30 minutos.
E assim cria-se tempo para
conversas familiares ininterruptas por 30 minutos, seguido de um minuto para
checar o celular. É uma forma de treinar o cérebro a não se distrair, e isso é
essencial.
Não é um vício – se fosse, teríamos sensação de prazer ao checar nosso
celular. E a maioria de nós não estamos obtendo prazer, estamos apenas tentando
reduzir a ansiedade e a sensação de não sabermos se estamos perdendo algo (uma
mensagem ou informação)
Em escolas que proíbem os aparelhos móveis,
os estudantes os levam escondidos e ficam trocando mensagens debaixo da
carteira. É melhor, então, que os professores os deixem checar em determinados
momentos – por exemplo, a cada meia hora por um ou dois minutos.
Se você veta o uso da
tecnologia, os estudantes vão ficar o tempo todo pensando no que estão deixando
de ver (no celular), nos comentários que a sua foto no Instagram estará
recebendo. E, assim, não vão prestar atenção na aula de qualquer maneira.
Hoje, estudos mostram que a maioria dos adolescentes e jovens adultos
dorme ao lado dos seus telefones e acorda no meio da noite para checá-los. Isso
é péssimo para o seu cérebro, que precisa de blocos longos e consistentes de
sono. E também prejudica o aprendizado. Uma das regras que recomendadas é:
tire seu celular ou notebook do quarto uma hora antes de ir dormir e não se
permita checá-los até o dia seguinte.
A verdade é que não estamos
propriamente “viciados” no uso de tablets e smartfones. O vício proporciona
alguma forma de prazer como recompensa, mas o uso desses aparelhos e das redes
não proporciona isso. Nós estamos vivendo em uma espécie de permanente estado
de ansiedade.
Vale aqui uma dica bem
interessante:
Concentrar-se
significa valorizar alguns estímulos em detrimento de outros. Se
quero me concentrar nos estudos, preciso desconsiderar todos os
outros estímulos ambientais, tidos por exógenos, como sons e
características do local onde estamos, e não ambientais, considerados
endógenos, estes envolvendo fatos e lembranças que podem vir à nossa mente
naquele momento de estudos.
Se não nos concentramos é
porque algo “rouba” a nossa atenção, algo este que não é aquele estímulo
que gostaríamos que prendesse a nossa atenção. Este é o processo em andamento,
acerca do qual precisamos tomar consciência e compreender. No momento estamos tão
empolgados com a tecnologia que somos como crianças em uma loja de doces:
queremos experimentar tudo.
Fica aqui uma observação importantíssima
que salva vidas sobre a campanha do Ministério das
Cidades o "Parada Celular 2013", a campanha que preza pela
conscientização de motoristas:
Com o
slogan: “Trânsito sem celular. Atenda a esse chamado. Seja você a mudança no
trânsito”, a campanha retrata situações cotidianas em que mostra o uso indevido
do celular e o risco desta atitude. No vídeo veiculado nas TVs abertas e
fechadas de todo o País, personagens utilizam o aparelho celular durante suas
atividades normais: um açougueiro corta carne e um marceneiro utiliza a
motosserra enquanto falam ao celular e uma médica ao operar um paciente atende
ao telefone.
As situações
relacionam que o risco de atender o celular durante a execução de ações
cotidianas em algumas profissões não é diferente de utilizar o aparelho no
trânsito. Qualquer uma destas ações podem causar acidentes e até morte.
Dados
revelam que, desde outubro de 2010, o Brasil tem mais celulares do que
habitantes. Atualmente para cada 100 pessoas no País, há aproximadamente 135
celulares.
Agora
seja sincero:
Você é
um desses que quando esta dirigindo fala ao celular e manda mensagens?
Eu já
fiz isso e quase provoquei um acidente grave. Aprendi na dor. Cuidado!
Fonte*BBC Brasil
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Sociedade é machista, feminista ou entramos no modismo?
Por que vivemos e vivenciamos uma sociedade altamente machista?
Faz muito tempo que o homem não é mais aquele "pegador" como antes, já fazem 3 anos consecutivos que as pesquisas de fácil acesso na internet (vejam sites ligados ao IBGE) revelam que a taxa de infidelidade feminina ultrapassou a masculina, atualmente em 64% para as mulheres, ou seja, elas traem mais que os homens atualmente, claro, isso vem das conquistas, autonomia social, financeira, profissional, maior instrução, leis como Maria da Penha etc, que tudo isso contribuíram para a mulher poder ter sua liberdade, ótimo, e elas hoje usufruem muito bem...64%!
Não importando o sexo das partes, uma pessoa que conscientemente se envolve com alguém comprometido é, para mim, tão responsável quanto. A partir do momento em que escolheram se relacionar nessas condições, ambos se eximiram do compromisso de respeito e zelo pelo outro. Nessas situações - convenhamos - as pessoas costumam ceder apenas aos próprios anseios, aos próprios desejos, e dane-se o resto, não é assim? Depois, quando algo sai errado, fica cômodo para o(a) amante - envolvido(a) na história até o pescoço - dizer "ah, mas quem tinha relacionamento era ele(a), não eu, portanto me tirem dessa". Legal, não? Eu acho péssimo. Para mim, ainda vale a regra de ouro: "não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem contigo".
Como os relacionamentos, mais precisamente o casamento é visto e vivido hoje?.
O mundo é outro e o tal "casal do comercial de margarina" já não seduz tanto. Manter as aparências, principalmente pra mulher, é coisa do passado. O homem, que por natureza precisa de um controle muito maior pra se manter fiel, continua a trair e se atrair, sem qualquer dor na consciência. A mulher até consegue se manter fiel mas se indaga o porquê: já não precisa mais ser vítima e já tem uma liberdade muito maior do que há 20, 30 anos.
Minha geração, talvez, ainda mantenha o sonho do casamento feliz, do felizes para sempre, do "um pai para o meu filho, uma mulher para o meu lar". Mas as próximas certamente verão o relacionamento de outra forma e não mais como o que foi passado para nós, a receitinha de bolo pra ser feliz, a família típica, etc...
Não há segredo para ser feliz a dois, a três, sozinho. Não há comercial de margarina que coloque na minha mente que ser feliz é ter uma mulher, um cachorro, um bom emprego, um bom carro. Pode ser só um desses. Pode ser nenhum desses. De todas as posturas que a sociedade dita, a felicidade é a única que nunca conseguirá ser moldada. Ainda que ela se esconda atrás de hipocrisias ou incoerências. Ou traições? Vá até o dicionário e pesquise as palavras Piriguete e Ricardão e farás uma bela reflexão sobre este artigo.
Quando uma terceira pessoa chega ela somente fez parte do filme .Podendo dizer entusiasmou uma decisão de uma separação em um relacionamento que já não tinha crescimento,neutro. Quando o relacionamento está bem uma pessoa não fica predisposta a está com outra pessoa fora do seu relacionamento. Quando existe o término dito possivelmente a relação já acabou ,muito tempo antes. Em muitas vezes o problema é a vaidade e os dogmas que determinadas pessoas trazem consigo. Pra mim uma máxima que deve se buscar é não faça com os outros o que não quer que seja feito com você.
Vocês já perceberam que os casais não têm tempo pra nada? Essa corrida desenfreada pode estar contribuindo para que a vida familiar seja prejudicada. Veja quantas pessoas vivem isoladas e até solitárias. As casas, muitas vezes bem ornamentadas, são silenciosas; estão vazias! Falta vida lá dentro. Mesmo o marido e a esposa quando chegam em casa à noite, depois de um dia de trabalho, quase não conversam; não têm muito assunto. A grande verdade é que vivemos num mundo de estresse. Conseqüentemente a saúde emocional é afetada.
Existem também outros fatores que acabam influenciando nossa sociedade a refletir sobre o machismo ou feminismo.Observe a forte influência dos meios de comunicação de massa no seio da família. Muitos modelos falsos nos são apresentados através de filmes, novelas, propagandas, revistas, livros, internet, jogos e tantos outros recursos que a mídia nos oferece. Um verdadeiro bombardeio, uma invasão desenfreada dentro da nossa casa, conquistando nossa mente e a dos nossos filhos, através de estratégias sutis e perigosas. Vivenciamos hoje casamentos mais virtuais do que de corpo presente propriamente dito.Falta toque,olho no olho e sobretudo sensibilidade de ambos.
Só um pequeno adendo, ninguém destrói casamento. Casamento já destruído, não há como reverter exceto com raras exceções. Se há culpa, ela é sempre do casal.
*Fonte base de meu texto pesquisa IBGE
domingo, 20 de outubro de 2013
Nem só de popularidade se administra um município
Em meio às reclamações de prefeitos endividados e a pouco mais de um ano das eleições o Senado aprovou na ultima quarta-feira projeto que abre caminho para a criação de mais de 180 novos municípios e cerca de 30 mil cargos públicos no país. O texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
O projeto altera regras para a criação, fusão e desmembramento de municípios –que hoje somam 5.570 no país. Segundo dados da Frente Parlamentar de Apoio à Criação de Novos Municípios, a proposta deve permitir em curto prazo a formação de até 188 novos municípios que cumprem as novas regras impostas pelo Congresso, entre os que serão emancipados, desmembrados ou mesmo criados.
Governistas estimam que os novos municípios vão trazer impactos da ordem de R$ 9 bilhões mensais aos cofres públicos –tendo como base o número de prefeitos, vice-prefeitos, servidores das prefeituras, vereadores e funcionários das Câmaras Municipais com o cálculo de salário médio de R$ 3.000.
Calcula-se que nas 58 Prefeituras criadas Entre 2001 e 2010 foram abertos 31 mil novos cargos públicos, pagos em cinco anos por R$ 1,3 bilhão do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Lamentavelmente a gestão pública ainda é tratada na base da politicagem e do amadorismo. Na grande maioria das prefeituras do Brasil a meritocracia cede espaço para arranjos políticos, que procuram garantir mínima governabilidade, ou indicações de amigos, parentes e “apadrinhados”. A questão é que cargos que deveriam ser ocupados por especialistas acabam sendo ocupados por pessoas inexperientes e despreparadas. No limite quem acaba sendo prejudicada é a população em virtude da péssima qualidade dos serviços públicos prestados.
Se parássemos agora para fazer um pequeno exercício de fechar os olhos e
mentalizar nossas cidades, seus bairros e suas ruas, certamente encontraríamos
diversos problemas: falta de saneamento, habitações precárias, poluição
do meio ambiente ou engarrafamentos. Se pensássemos mais um pouco, poderíamos
visualizar também o semblante das pessoas que vivem esses problemas.
Dados de uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro apontam que apenas 84 (1,63%) municípios dos 5164 que participaram desta pesquisa obtiveram uma boa avaliação de administração das finanças públicas. Segundo o estudo, 66,2% das cidades estão em situação fiscal difícil ou crítica e oito em cada dez municípios geram menos de 20% de suas receitas, ou seja, uma péssima gestão haja vista que temos inúmeros municípios que estão com o seu limite de gastos ultrapassados. Muitos não poderão pagar os décimos terceiros salários.
A baixa capacidade de as cidades gerarem receita própria, agravando a dependência das transferências de Estados e da União, é outro fator que contribui para agravar o quadro geral. Oito em cada dez municípios avaliados tiveram situação crítica neste indicador, por gerarem menos de 20% de suas receitas. os governos devem ter papel ativo nos investimentos, que estimulam a atividade econômica e geram renda no futuro. A população clama por serviços e infraestrutura o que não vem acontecendo efetivamente quando das promessas realizadas em campanha.
A atuação desarticulada de diversas administrações gera um modelo de gestão adotado em boa parte dos municípios que gera uma setorização muito rígida, privilegiando, com isso, a formação de verdadeiros
“feudos”. Impera o senso do “cada um por si e ninguém por todos”. A administração se fragmenta por dentro e, por isso, se fragiliza como organização provocando estes estragos que estamos vendo nos dias atuais e quem sofre com isso ..O POVO.
No âmbito dos municípios, uma das expressões mais significantes da
descrença no planejamento se revela nas estruturas administrativas. Dificilmente encontramos uma Secretaria de Planejamento. São mais comuns
estruturas que contemplam secretarias de Finanças e Planejamento ou Administração e Planejamento, ou até mesmo, como já vimos por aí,
Educação e Planejamento.
No entanto, analisando alguns municípios que apresentaram bons resultados de gestão, verificamos que houve um resgate do planejamento, que deixou de ser algo de papel para ser real.
Essas experiências demonstram que o planejamento não precisa ser caro nem tecnicamente robusto. O segredo está exatamente na simplificação dos instrumentos de planejamento. Simplificar o planejamento é essencial para um bom resultado administrativo.
O planejamento, dessa forma, deve estar voltado ao conhecimento da
realidade e não deve ser, em nenhuma hipótese, mais complexo do que
ela própria. Trata-se de atividade imprescindível para a Administração
Pública e que deve ser levada a sério pelo gestor, afinal, de nada valerá
ter um bom planejamento se não houver disciplina e vontade política para
implementá-lo.
“Segundo o IBGE, cerca de 4.300 dos 5.563 municípios brasileiros não arrecadam o Suficiente para sobreviver”.
Por fim custa crer e chega a parecer uma provocação,num momento no qual o país exige respeito ao dinheiro público, um debate inoportuno incomoda a Sociedade: a Criação de Novos municípios. Antes de criar municípios, o momento é resolver a gravíssima situação dos atuais onde muitos estão atolados em dividas até o pescoço.
Pelo projeto aprovado, para conquistar a viabilidade econômica, a nova cidade terá que comprovar arrecadação própria, especialmente para financiar educação e saúde. A nova cidade não pode ser considerada o chamado distrito dormitório como muitos são apelidados hoje...Betim na Região Metropolitana de Belo Horizonte por exemplo é um destes casos onde se tem grandes empresas porém falta tudo inclusive saúde,segurança e educação.
*Fonte Firjan
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Leitura e transformação
O que entendemos como Leitura?
Não é de hoje que escutamos falar sobre os benefícios do hábito da Leitura, como também dos grandes prejuízos repassados de geração em geração pela falta dela.
Ler é mergulhar num mundo de mistérios; É viver emoções antes nunca imaginadas. Cada ato de Leitura, seja da palavra escrita ou do mundo de informações que nos cerca, representa uma grande contribuição para a sociedade, pois a cada momento aprendemos sobre as coisas, sobre as pessoas, sobre o mundo; e através do conhecimento podemos mudar nossos conceitos e ser responsáveis por grandes transformações na sociedade.
O grande poder da Leitura é um milagre; é o poder de provocar uma reação imediata no leitor. Quem lê se depara com momentos de encontros, momentos de descobertas e de inquietações e na proporção em que o ato consciente da Leitura acontece, mais e mais se faz necessário para aquele que aprendeu a ler.
Hoje com todas as tecnologias do mundo moderno precisamos enxergar as várias interpretações da palavra Leitura. Ela não pode estar vinculada apenas àquele exercício “braçal” de ler um livro. Quando falamos de Leitura queremos refletir sobre a capacidade de misturar o conhecimento que já sabemos com o que descobrimos e adotar novas formas de sermos melhores.
O ser humano tem a capacidade de pensar, de agir e de mudar a realidade. Quando enxerga que o mundo precisa do conhecimento para a sua evolução e acredita numa sociedade mais justa e mais digna, contribui para um mundo melhor. Eis, pois um desafio que a Leitura nos impõe; ignorá-lo não ficou como opção para o professor.
Pesquisa revela que o Brasil tem o celular mais caro de todo o mundo
O Brasil tem a tarifa de chamadas de celular mais cara do mundo em termos absolutos. A constatação é da União Internacional de Telecomunicações, que hoje publica seu informe anual sobre o setor. Em termos gerais e contando também tarifas de telefonia fixa e internet, o Brasil também não tem um bom desempenho. Entre 161 países avaliados, o Brasil ocupa apenas a 93 posição.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Mudanças de Partido e dos políticos qual o beneficio direto pra população?
A Justiça eleitoral freou, mas não conseguiu acabar com
o troca-troca partidário no Brasil. Na legislatura marcada pela imposição da
fidelidade partidária pela Justiça eleitoral, quase uma centenas de parlamentares mudaram de partido pensando na corrida eleitoral de
2014
Nos governos conservadores, e durante décadas, tivemos um país e
um povo em situação de vida medíocre e mesmo lastimável. Foi durante os dois
governos posteriores e o atual que foram realizados enormes conquistas,
transformando nossa sociedade. Hoje são enfrentadas dificuldades poderosas com
a crise internacional.
No Brasil estão colocadas também novas limitações em
decorrência de elementos de nosso crescimento, mesmo assim temos a manutenção
dos avanços alcançados, inclusive com mais outros.
O compromisso das orientações políticas que impulsionou este
caminho junto e com a população surgiu nas lutas sociais anteriores. Levou a
grandes melhorias sociais e em decorrência tivemos avanços econômicos
importantes. Com a economia ampliada as empresas, entretanto, não sofreram as
modificações correspondentes. Na sociedade também existem deficiências e estas
exigências estão longe de soluções. Com relação às melhorias sociais, que foram
enormes, hoje estão colocadas exigências que devem realizar mudanças
estruturais.
É urgente reorganizarmos este quadro econômico e social, levando
a uma discussão política e procurando alternativas mais exigentes, podemos
dizer mesmo mais radicais. A solução é alcançarmos a transformação do sistema
político atual para alcançarmos a transformação da estrutura da sociedade
brasileira. Não podemos ficar com soluções meramente pontuais e numéricas.
Por este motivo a participação ampla e com discussão intensa da
população é decisiva. Só nega este espaço para nosso povo quem não deseja
modificações e têm medo da democracia com outra representação e participativa.
Consideráveis melhoras
Nossa população alcançou grandes melhorias na sua condição de
vida, mas é urgente atingir transformações onde existem oportunidades iguais
para todos. Não é possível viver a duas horas de transporte do trabalho, em
residências de péssimas qualidades e distantes de muitos serviços públicos. É
uma situação de cidadãos afastados do sistema urbano consolidado e de todo o
seu acúmulo de valores, afastado de significativas condições profissionais.
O mais grave na condição de vida do brasileiro é que nestas
condições praticamente não é possível superar sua situação de pobreza. A
discriminação social está sendo instalada e aumenta de maneira enorme. A conseqüência
mais grave são as frustrações nas pessoas e a falta de oportunidades para
todos. A alienação do luxo, das televisões conservadoras que foge da vida real
das pessoas e muitos outros elementos negativos influenciam constantemente no
pensamento e na cultura de todos.
O que for realizado hoje corresponde ao que teremos no futuro do
Brasil e das conseqüências na vida de nosso povo brasileiro. Os efeitos do que
é feito não estão limitados ao imediato. Nas últimas eleições municipais estas
dificuldades apareceram de maneira evidente. Nas cidades de porte médio e nas
grandes cidades houve diminuições das forças progressistas e surgiram forças de
expressão políticas relativamente novas e de forte alienação. Falta,
portanto, uma cultura democrática, onde se devem valorizar os partidos e não os
projetos políticos eleitorais, pois, através de legendas fortes e competitivas,
as mudanças sociais, políticas e econômicas podem ser implementadas, garantindo
melhor qualidade de vida às comunidades.
Soluções.
Hoje temos as grandes mobilizações de forte significado
político, mesmo que em alguns momentos possam parecer decorrentes de fatores
específicos, pontuais ou menores. As forças de direita do Brasil não têm
propostas e podemos dizer mesmo que não tem possibilidades de elaborar
soluções. As forças populares passam por transformações e devem acelerar sua
evolução para avançar muito em sua concepção, ser mais profundas e radicais
para a sociedade.
Antes de tudo é importante entendermos que nada deverá ocorrer
se não passar por uma ampla discussão, elaboração de soluções com a população e
bastante inovadora. Também agora as formais mensagens, sem participação e sem
nenhum propósito político terá como importância grave seu retorno posterior.
É fundamental termos firmeza e confiança em transformações
enormes na sociedade brasileira. É possível e é necessário seu profundo debate
e elaboração de propostas concreta para nossa população e nossa sociedade.
. Por isso, vejo a reforma política como a mãe
de todas as reformas:
reforma tributária, reforma do código penal, administrativo, emendas a
constituição, etc; são secundárias, pois o que temos que lutar é para que a
política volte a ser atrativa aos homens com qualidades, éticas e morais, para
que representem o povo, dando a dignidade merecida.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Dia do Idoso
Até onde você vai na vida depende de ser terno com os
jovens,compadecido com os idosos,simpático com os esforçados e tolerante com os
fracos e fortes.Porque em algum momento da vida você vai descobrir que já foi
tudo isso.Somente os livros podem dar ao jovens à sabedoria dos idosos.
George Washington.
George Washington.
Guerra
A guerra de audiência aos domingos segue embolada. Dessa vez foi Rodrigo Faro (Record) que venceu Eliana (SBT), por 9 a 8, e chegou a encostar no Faustão (Globo). O “Domingão” marcou 14 pontos, ante 12 pontos de Faro no horário.
Na mesma estrada que o Pai...
Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas e filho de José Alencar, vai assinar sua filiação ao PMDB amanhã, em Brasília, com pompa e circunstância.
Lula e Michel Temer, principal entusiasta da chegada do novo quadro ao partido, já confirmaram presença na cerimônia. O plano em 2014 é lançar Josué Gomes da Silva ao Senado ou como vice na chapa de Fernando Pimentel.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Fim da linha para Ronaldinho
O meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, sofreu uma lesão na coxa direita que pode deixa-lo de fora, inclusive, do Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Marrocos.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Feminicídios: Você pode não saber o que é,mais a violência contra a mulher gera isso..
A
expressão máxima da violência contra a mulher é o óbito. As mortes de mulheres decorrentes
de conflitos de gênero, ou seja, pelo fato de serem mulheres, são denominados
feminicídios ou femicídios.
Feminicídio é o homicídio de mulheres em decorrência de
conflitos de gênero, geralmente cometidos por um homem, parceiro ou ex-parceiro
da vítima.
Esse
tipo de crime costuma implicar situações de abuso, ameaças, intimidação e
violência sexual.
Estes crimes são geralmente perpetrados por
homens, principalmente parceiros ou ex-parceiros, e decorrem de situações de
abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas
quais a mulher tem menos poder ou menos recursos do que o homem.Os parceiros
íntimos são os principais assassinos de mulheres. Aproximadamente 40% de todos
os homicídios de mulheres no mundo são cometidos por um parceiro íntimo. Em
contraste, essa proporção é próxima a 6% entre os homens assassinados. Ou seja,
a proporção de mulheres assassinadas por parceiro é 6,6 vezes maior do que a
proporção de homens assassinados por parceira.
No
Brasil, no período de 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil
feminicídios, o
que equivale
a, aproximadamente, 5.000 mortes por ano. Acredita-se que grande parte destes
óbitos
foram decorrentes de violência doméstica e familiar contra a mulher, uma vez
que
aproximadamente
um terço deles tiveram o domicílio como local de ocorrência.
Conhecimento
da Lei Maria da Penha
Uma pesquisa feita para mensurar a opinião da sociedade sobre
a violência doméstica e assassinatos de mulheres revelou que 98% da população
conhecem a Lei Maria da Penha e que para 86% as mulheres passaram a denunciar
mais os maus-tratos depois da existência da lei. Os dados mostram ainda que
sete em cada dez entrevistados acreditam que a mulher sofre mais violência
dentro de casa do que em espaços públicos e que 50% analisam que a mulher se
sente mais insegura em casa do que fora.
A pesquisa Percepção da Sociedade sobre Violência e Assassinatos de Mulheres,foi feita pelo Data Popular e pelo Instituto Patrícia Galvão com 1.500 homens e mulheres, maiores de 18 anos, em 100 mDe acordo com a pesquisa, 54% dos entrevistados conhecem uma mulher que foi agredida pelo companheiro e 56% conhecem um homem que agrediu a parceira, mas 57% acreditam que, apesar de atualmente haver mais punição para os agressores e assassinos, a forma como a Justiça pune não reduz a violência contra a mulher. O medo se reflete na pesquisa quando 85% das pessoas disseram que mulheres que denunciam seus maridos correm mais risco de serem assassinadas.
Quando avaliado o nível social, a pesquisa indicou que 69% acreditam que violência contra a mulher não acontece só em famílias pobres. Entre os riscos e motivos para maior risco à vida da mulher foram apontados o fim do relacionamento (43%) e a denúncia sobre o agressor, seja namorado ou marido (85%). Para 92%, as agressões freqüentes podem terminar em assassinato.
A pesquisa Percepção da Sociedade sobre Violência e Assassinatos de Mulheres,foi feita pelo Data Popular e pelo Instituto Patrícia Galvão com 1.500 homens e mulheres, maiores de 18 anos, em 100 mDe acordo com a pesquisa, 54% dos entrevistados conhecem uma mulher que foi agredida pelo companheiro e 56% conhecem um homem que agrediu a parceira, mas 57% acreditam que, apesar de atualmente haver mais punição para os agressores e assassinos, a forma como a Justiça pune não reduz a violência contra a mulher. O medo se reflete na pesquisa quando 85% das pessoas disseram que mulheres que denunciam seus maridos correm mais risco de serem assassinadas.
Quando avaliado o nível social, a pesquisa indicou que 69% acreditam que violência contra a mulher não acontece só em famílias pobres. Entre os riscos e motivos para maior risco à vida da mulher foram apontados o fim do relacionamento (43%) e a denúncia sobre o agressor, seja namorado ou marido (85%). Para 92%, as agressões freqüentes podem terminar em assassinato.
Avaliação
do impacto da Lei Maria da Penha
Estudo
do Ipea avaliou o impacto da Lei Maria da Penha sobre a mortalidade de mulheres
por agressões, por meio de estudo de séries temporais.
Constatou-se que não houve impacto, ou seja, não
houve redução das taxas anuais de mortalidade, comparando-se os períodos antes
e depois da vigência da Lei. A violência
contra a mulher compreende uma ampla gama de atos, desde a agressão verbal e
outras formas de abuso emocional, até a violência física ou sexual. No extremo do
espectro está o feminicídio, a morte intencional de uma mulher.
Segundo o estudo “Feminicídios: a violência fatal contra a
mulher”, pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). O levantamento
aponta uma taxa nacional de mortalidade de 5,82 óbitos por grupo de 100 mil mulheres.
Já em Minas Gerais a situação é mais alarmante.
Sete
anos depois da Lei Maria da Penha, criada para coibir humilhações,
espancamentos e assassinatos de brasileiras, uma mulher morre de causas
violentas a cada uma hora e meia no país. Depois do Espírito Santo, que ocupa o
primeiro lugar geral no ranking dos estados com o maior número de assassinatos
femininos (11,24 por 100 mil), Minas Gerais fica na segunda posição na Região
Sudeste. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), Minas registra 6,49 mortes a cada 100 mil mulheres, contingente maior
em relação aos dados apresentados pelo Rio de Janeiro e São Paulo, com 6 por
100 mil e 3,74 por 100 mil.
Com fama de
machistas, os homens mineiros que violentam e matam parceiras estão acima da
média brasileira, com 5,82 mortes a cada 100 mil mulheres de 2001 a 2006. No
mesmo período pesquisado pelo Ipea, Minas apresentou 0,62 pontos percentuais
acima da média nacional. “Não basta só fazer uma lei para mudar uma cultura.
Não vislumbro tão cedo uma mudança no cenário. Para tal ocorrer, seria
necessário desde cedo começar a formar as crianças para uma nova cultura de
respeito aos gêneros”, alerta a delegada Margarethe de Freitas Assis Rocha,
titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de BH.
Para denominar os
assassinatos pelos parceiros íntimos, o Ipea usa a palavra feminicídio. Segundo
o instituto, estes crimes decorrem de situações de abusos no domicílio, ameaças
ou intimidação, violência sexual, ou situações nas quais a mulher tem menos
poder ou menos recursos do que o homem.
O estudo teve como meta avaliar o impacto da Lei Maria da
Penha, que completou sete anos em agosto. Por isso o período de análise
abrangeu dados sobre o óbito das mulheres — a expressão máxima da violência
contra a mulher — de 2001 a 2011. Foram ainda consideradas as mortes causadas
por homens, geralmente parceiros ou ex-parceiros, decorrentes de situações de
abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas
quais a mulher tem menos poder ou recursos do que o homem.
Longe da solução
Enquanto a percepção da violência contra a mulher foi
ampliada, a confiança no serviço público não aumentou na mesma medida e há
ainda um deficit na qualidade do serviço prestado para essa mulher vitimizada.Ela
acaba sendo revitimizada quando procura uma Delegacia da Mulher e a
burocratização do sistema ainda impede que essa mulher tenha no serviço público
uma referência que lhe dê segurança para denunciar e não encontrar o agressor
em casa para novamente a agredir pois ainda somos um país machista e com
homens obsessivos e covardes.
Feminicídios: Você pode não saber o que é,mais a violência contra a mulher gera isso..
A
expressão máxima da violência contra a mulher é o óbito. As mortes de mulheres decorrentes
de conflitos de gênero, ou seja, pelo fato de serem mulheres, são denominados
feminicídios ou femicídios.
Feminicídio é o homicídio de mulheres em decorrência de
conflitos de gênero, geralmente cometidos por um homem, parceiro ou ex-parceiro
da vítima.
Esse
tipo de crime costuma implicar situações de abuso, ameaças, intimidação e
violência sexual.
Estes crimes são geralmente perpetrados por
homens, principalmente parceiros ou ex-parceiros, e decorrem de situações de
abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas
quais a mulher tem menos poder ou menos recursos do que o homem.Os parceiros
íntimos são os principais assassinos de mulheres. Aproximadamente 40% de todos
os homicídios de mulheres no mundo são cometidos por um parceiro íntimo. Em
contraste, essa proporção é próxima a 6% entre os homens assassinados. Ou seja,
a proporção de mulheres assassinadas por parceiro é 6,6 vezes maior do que a
proporção de homens assassinados por parceira.
No
Brasil, no período de 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil
feminicídios, o
que equivale
a, aproximadamente, 5.000 mortes por ano. Acredita-se que grande parte destes
óbitos
foram decorrentes de violência doméstica e familiar contra a mulher, uma vez
que
aproximadamente
um terço deles tiveram o domicílio como local de ocorrência.
Conhecimento
da Lei Maria da Penha
Uma pesquisa feita para mensurar a opinião da sociedade sobre
a violência doméstica e assassinatos de mulheres revelou que 98% da população
conhecem a Lei Maria da Penha e que para 86% as mulheres passaram a denunciar
mais os maus-tratos depois da existência da lei. Os dados mostram ainda que
sete em cada dez entrevistados acreditam que a mulher sofre mais violência
dentro de casa do que em espaços públicos e que 50% analisam que a mulher se
sente mais insegura em casa do que fora.
A pesquisa Percepção da Sociedade sobre Violência e Assassinatos de Mulheres,foi feita pelo Data Popular e pelo Instituto Patrícia Galvão com 1.500 homens e mulheres, maiores de 18 anos, em 100 mDe acordo com a pesquisa, 54% dos entrevistados conhecem uma mulher que foi agredida pelo companheiro e 56% conhecem um homem que agrediu a parceira, mas 57% acreditam que, apesar de atualmente haver mais punição para os agressores e assassinos, a forma como a Justiça pune não reduz a violência contra a mulher. O medo se reflete na pesquisa quando 85% das pessoas disseram que mulheres que denunciam seus maridos correm mais risco de serem assassinadas.
Quando avaliado o nível social, a pesquisa indicou que 69% acreditam que violência contra a mulher não acontece só em famílias pobres. Entre os riscos e motivos para maior risco à vida da mulher foram apontados o fim do relacionamento (43%) e a denúncia sobre o agressor, seja namorado ou marido (85%). Para 92%, as agressões freqüentes podem terminar em assassinato.
A pesquisa Percepção da Sociedade sobre Violência e Assassinatos de Mulheres,foi feita pelo Data Popular e pelo Instituto Patrícia Galvão com 1.500 homens e mulheres, maiores de 18 anos, em 100 mDe acordo com a pesquisa, 54% dos entrevistados conhecem uma mulher que foi agredida pelo companheiro e 56% conhecem um homem que agrediu a parceira, mas 57% acreditam que, apesar de atualmente haver mais punição para os agressores e assassinos, a forma como a Justiça pune não reduz a violência contra a mulher. O medo se reflete na pesquisa quando 85% das pessoas disseram que mulheres que denunciam seus maridos correm mais risco de serem assassinadas.
Quando avaliado o nível social, a pesquisa indicou que 69% acreditam que violência contra a mulher não acontece só em famílias pobres. Entre os riscos e motivos para maior risco à vida da mulher foram apontados o fim do relacionamento (43%) e a denúncia sobre o agressor, seja namorado ou marido (85%). Para 92%, as agressões freqüentes podem terminar em assassinato.
Avaliação
do impacto da Lei Maria da Penha
Estudo
do Ipea avaliou o impacto da Lei Maria da Penha sobre a mortalidade de mulheres
por agressões, por meio de estudo de séries temporais.
Constatou-se que não houve impacto, ou seja, não
houve redução das taxas anuais de mortalidade, comparando-se os períodos antes
e depois da vigência da Lei. A violência
contra a mulher compreende uma ampla gama de atos, desde a agressão verbal e
outras formas de abuso emocional, até a violência física ou sexual. No extremo do
espectro está o feminicídio, a morte intencional de uma mulher.
Segundo o estudo “Feminicídios: a violência fatal contra a
mulher”, pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). O levantamento
aponta uma taxa nacional de mortalidade de 5,82 óbitos por grupo de 100 mil mulheres.
Já em Minas Gerais a situação é mais alarmante.
Sete
anos depois da Lei Maria da Penha, criada para coibir humilhações,
espancamentos e assassinatos de brasileiras, uma mulher morre de causas
violentas a cada uma hora e meia no país. Depois do Espírito Santo, que ocupa o
primeiro lugar geral no ranking dos estados com o maior número de assassinatos
femininos (11,24 por 100 mil), Minas Gerais fica na segunda posição na Região
Sudeste. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), Minas registra 6,49 mortes a cada 100 mil mulheres, contingente maior
em relação aos dados apresentados pelo Rio de Janeiro e São Paulo, com 6 por
100 mil e 3,74 por 100 mil.
Com fama de
machistas, os homens mineiros que violentam e matam parceiras estão acima da
média brasileira, com 5,82 mortes a cada 100 mil mulheres de 2001 a 2006. No
mesmo período pesquisado pelo Ipea, Minas apresentou 0,62 pontos percentuais
acima da média nacional. “Não basta só fazer uma lei para mudar uma cultura.
Não vislumbro tão cedo uma mudança no cenário. Para tal ocorrer, seria
necessário desde cedo começar a formar as crianças para uma nova cultura de
respeito aos gêneros”, alerta a delegada Margarethe de Freitas Assis Rocha,
titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de BH.
Para denominar os
assassinatos pelos parceiros íntimos, o Ipea usa a palavra feminicídio. Segundo
o instituto, estes crimes decorrem de situações de abusos no domicílio, ameaças
ou intimidação, violência sexual, ou situações nas quais a mulher tem menos
poder ou menos recursos do que o homem.
O estudo teve como meta avaliar o impacto da Lei Maria da
Penha, que completou sete anos em agosto. Por isso o período de análise
abrangeu dados sobre o óbito das mulheres — a expressão máxima da violência
contra a mulher — de 2001 a 2011. Foram ainda consideradas as mortes causadas
por homens, geralmente parceiros ou ex-parceiros, decorrentes de situações de
abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas
quais a mulher tem menos poder ou recursos do que o homem.
Longe da solução
Enquanto a percepção da violência contra a mulher foi
ampliada, a confiança no serviço público não aumentou na mesma medida e há
ainda um deficit na qualidade do serviço prestado para essa mulher vitimizada.Ela
acaba sendo revitimizada quando procura uma Delegacia da Mulher e a
burocratização do sistema ainda impede que essa mulher tenha no serviço público
uma referência que lhe dê segurança para denunciar e não encontrar o agressor
em casa para novamente a agredir pois ainda somos um país machista e com
homens obsessivos e covardes.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Eleições 2014
ROMÁRIO QUER SER VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Acreditem, Romário quer ser vice-presidente da República na chapa de Aécio Neves.
ESTAMOS LITERALMENTE FERRADOS....
ESTAMOS LITERALMENTE FERRADOS....
Se os serviços de telefonia celular e banda larga móvel no Brasil já são ruins, tendem a ficar ainda piores; nesta terça, a espanhola Telefônica, que controla a Vivo, anunciou a compra da Telecom Italia, dona da TIM; Conselho Administrativo de Defesa Econômica terá de agir com rapidez para evitar a formação de um quase monopólio nas telecomunicações brasileiras; ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, também pode tomar providências contra a excessiva concentração
Se os serviços de telefonia celular e banda larga móvel no Brasil já são ruins, tendem a ficar ainda piores; nesta terça, a espanhola Telefônica, que controla a Vivo, anunciou a compra da Telecom Italia, dona da TIM; Conselho Administrativo de Defesa Econômica terá de agir com rapidez para evitar a formação de um quase monopólio nas telecomunicações brasileiras; ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, também pode tomar providências contra a excessiva concentração
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Como diria Chico Buarque de Holanda..Este é o Brasil da delicadeza PERDIDA
Quem
somos e o que desejamos nesse mundo globalizado?
Um país não existe meramente por existir; tem
um sentido intrínseco, de trazer algo original para o conjunto da humanidade.
Por isso, paira no ar a pergunta: qual é realmente o sentido da nossa
existência? Que trazemos de novo, para o conjunto da humanidade?
Seríamos verdadeiramente cordiais?
A
hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos
visitam, representam, com efeito, um traço definitivo do caráter brasileiro, na
medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos
padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal.
Seria engano supor que essas virtudes possam
significar ‘boas maneiras’, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas
de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante.
Nenhum
povo está mais distante dessa noção ritualista da vida que o brasileiro. Nossa
forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da
polidez. Ela pode iludir na aparência – e isso se explica pelo fato de a
atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada de
manifestações que são espontâneas no ‘homem cordial’: é a forma natural e viva
que se converteu em fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização
de defesa ante a sociedade. Detém-se na parte exterior, epidérmica do
indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência.
Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua
sensibilidade e suas emoções.(…) No homem cordial, a vida em sociedade é, de
certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em viver consigo
mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência.
Sua maneira de expansão para com os outros reduz os indivíduos, cada vez mais,
à parcela social, periférica, que no brasileiro – como bom americano – tende a
ser o que mais importa. Ela é antes um viver nos outros. Foi a esse tipo humano
que se dirigiu Nietzsche, quando disse: ‘Vosso mau amor de vós mesmos vos faz
do isolamento um cativeiro.
Somos um país leve e sempre em movimento
Num mundo globalizado, onde os demais modos
de produção antes existentes foram totalmente derrotados pelo capitalismo,
reina absoluta a mercadoria, acentuando para todos o seu valor de troca. Um
mundo homogêneo que exige fluxo constante de mercadorias e a subordinação de
todos ao desígnio único: consumir. Para isso, tem-se que adequar todas as
economias a esse sentido, de uma forma em que o particular subordine-se ao
geral.
Nas novas condições, a felicidade é
equiparada a posse de objetos. O consumo rege o modelo de vida, definida pelo
excesso de ofertas, demandas vorazes e liquidez. O sistema oferece objetos
customizados para todos os gostos. O “ter” que já tinha substituído
completamente o “ser”, dá lugar ao “parecer”. Ou seja: não é mais necessário
possuir um produto, se uma cópia perfeita dá a mesma sensação de satisfação,
dentro do grupo social que frequento.
O brasileiro teve, em consequência, de
modificar o seu modo de vida, assumindo uma forma de viver mais racionalizada,
onde a economia e o consumo estão no vértice da sua existência como ser social.
Um mundo mais complexo se impôs: impessoal, regido pelos sistemas, onde cada
vez menos se pode interagir com o semelhante. Onde as negociações tornam-se
impessoais e as relações entre amigos, baseadas na emoção, já não prevalecem.
Todos buscam um lugar ao sol, e competitividade, numa relação darwiniana, só
premia os mais fortes. Solidariedade, hospitalidade, generosidade eram, além de
virtudes presentes no pensamento de Sérgio Buarque, o que ele via como nossa
contribuição à civilização. Mas não são capazes de se impor no mundo
contemporâneo: complexo, múltiplo e impossível de ser compreendido, embora
pautando pelo racionalismo….
Seguimos o curso de perdermos nossas
particularidades diluindo-nos no mundo global. Adotamos novas formas de comer,
de passar o tempo, de nos vestir, de ouvir músicas, de trabalhar e de pensar –
muito mais semelhantes ao conjunto da aldeia global. Nossos shoppings são
idênticos aos de qualquer país no exterior. Engordamos com os mesmos
carboidratos e morremos das mesmas doenças — além de ouvirmos e assistirmos às
mesmas notícias.
O cidadão tem cada vez menos
entendimento da realidade que o cerca. Sucumbe ao fato de que a realidade lhe
aparece de forma cada vez mais fragmentada, em esferas cada vez mais separadas.
Num mundo separado em compartimentos estanques, o indivíduo isola-se cada vez
mais no espaço em que foi confinado. Resulta que cada um consegue reconhecer
apenas parte ínfima desse mundo. Mas sente, ainda assim, necessidade de tomar
consciência do todo. E só pode fazê-lo por meio de outros – de intermediários
que passam traduzir-lhe essa totalidade, permitindo-lhe aproximar-se de uma
visão mais próxima do real. Surge a figura do especialista, que tem, nos mais
diversos ramos, a função de “explicar” essa realidade fora da sua compreensão.
Enxergando a realidade com os olhos de outros, como num espelho invertido,
assume uma postura de espectador, abdicando da vida-vivida.
Como esse estado é, em última instância,
o contrário da vida – que exige intervenção constante –, forma-se um ser social
alienado, na verdadeira acepção da palavra. Ele detesta, por exemplo, a ação
política, delegando o poder para os políticos profissionais que, julga, estão
mais capacitados para intervir na administração pública. Vemos então, mesmo no
campo da política – próprio das utopias e do confronto de pensamentos –, a
subordinação à economia e o fim da ideia de inovação.
Temos que sugerir novos sentidos para o Brasil
Ao assistirmos à falência do modelo
construído pela burguesia liberal, e ao olharmos as grandes manifestações de
contestação que ocorrem pelo mundo – cujos atores buscam novas formas de
relacionamento humano –, surge um novo cenário. Nele, recuperar e acentuar
nossa característica perdida já não é um ato inocente e fora de sentido.
Torna-se imperativo. É o que permite dar sentido a nossa própria existência,
como contribuição que poderá ajudar a vencer a barbárie – esta tendência
concreta que põe em risco até mesmo nossa existência como espécie.
A história não se repete, já nos falou o
filósofo. Não voltaremos ao lado positivo dos anos dourados. Mas, podemos
tê-los como sentido na construção de um mundo novo, onde as relações sejam
efetivamente humanas. Por isso, a arte continua jogando um importante papel.
Acredito que essa “fogueira desvairada” será apagada por dentro do sistema, na
falência da sua própria existência, que não nos aponta para lugar algum. Cabe
aos artistas – que todos somos – descobrir no dia-a-dia, plenos de
sensibilidade, novas formas de viver, que nos removam da Caverna de Platão que
na tradução litúrgica significa tratar-se da exemplificação de como podemos nos
libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade, onde Platão discute
sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado
ou um País mais justo pra todos e se possível com um pouco de delicadeza.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
A loucura por dinheiro
O dinheiro suscita a maior parte das vociferações que ouvimos: é o dinheiro que fatiga os tribunais, é ele que coloca pais e filhos em desavença, é ele que derrama venenos, é ele que põe a espada nas mãos dos assassinos e das legiões; ele está manchado de sangue nosso; é por causa dele que as discussões de marido e mulher ressoam na noite, é por causa dele que a turba aflui aos tribunais; por causa dele, os reis massacram, saqueiam e arrasam cidades que demoraram séculos a construir, para procurarem ouro e prata entre as cinzas. Vês os cofres arrumados a um canto? É por causa deles que se grita até os olhos saírem das suas órbitas e que os brados ressoam nos tribunais; é por causa deles que juízes vindo de regiões longínquas se reúnem para decidir qual é a avidez mais justa.
E quando, não por um cofre, mas por um punhado de ouro ou por um denário que se dispensaria a um escravo, se perfura o estômago de um velho que ia morrer sem herdeiros? E quando, possuindo vários milhares, um usurário de pés e mãos deformados, incapaz sequer de mexer no dinheiro, reclama, furioso, os juros dos seus asses? Se me apresentasses todas as minas e todo o dinheiro que delas retiramos, se pusesses aos meus pés todos os tesouros escondidos (pois a avareza devolve ao interior da terra aquilo que dela fora retirado com maldade). não creio que todas estas riquezas conseguissem impressionar um homem virtuoso. Quão risíveis são todas as coisas que nos provocam lágrimas!
Séneca, in 'Da Ira'
E quando, não por um cofre, mas por um punhado de ouro ou por um denário que se dispensaria a um escravo, se perfura o estômago de um velho que ia morrer sem herdeiros? E quando, possuindo vários milhares, um usurário de pés e mãos deformados, incapaz sequer de mexer no dinheiro, reclama, furioso, os juros dos seus asses? Se me apresentasses todas as minas e todo o dinheiro que delas retiramos, se pusesses aos meus pés todos os tesouros escondidos (pois a avareza devolve ao interior da terra aquilo que dela fora retirado com maldade). não creio que todas estas riquezas conseguissem impressionar um homem virtuoso. Quão risíveis são todas as coisas que nos provocam lágrimas!
Séneca, in 'Da Ira'
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