terça-feira, 30 de julho de 2013

Campanha SALVE A REDE MINAS

Funcionários da Rede Minas, canal de TV mantido pelo Governo de Minas Gerais, realizam na tarde desta terça-feira, 30 de julho de 2013, mais uma manifestação contra a onda de demissões que vem ocorrendo na emissora, desde o primeiro semestre deste ano, e também contra a falta de clareza na realização do concurso público para contratação de pessoal.
Por meio da conta “Salve a Rede Minas” no Facebook, telespectadores e a classe artística são convidados a participar dos protestos. “Vamos realizar uma ocupação cultural com várias atrações!”, explica o texto na página da rede social. O grupo pretende fechar a Avenida Nossa Senhora do Carmo, no bairro Sion, na região Centro-Sul de Belo Horizonte em protesto.
“O evento faz parte da campanha Salve a Rede Minas que clama pela manutenção dos 25 programas da emissora e também pela não demissão de funcionários em massa até a realização do concurso público”, diz o texto convidativo na internet que justifica as atividades.
Em maio deste ano, os deputados estaduais aprovaram um projeto de lei que estabelece uma nova estrutura para o preenchimento das vagas na emissora, que deve ser feito por meio de concurso público. Segundo a lei, os jornalistas passariam a ter uma carga horária de 40 horas semanais. Atualmente, os funcionários contratados da Rede Minas trabalham sete horas diárias e ganham cerca de R$ 3 mil.
Em 2011, a empresa foi multada em R$ 3,8 milhões por não realizar concurso, como previsto em julho de 1004, em acordo assinado entre a emissora, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Estadual.
A Secretaria de Estado de Cultura informou, por meio de nota, que ficou acertada com o Ministério Público e aprovada pela Assembleia Legislativa, a criação dos 388 novos cargos na empresa, além de um novo organograma para a Fundação TV Minas. Ainda de acordo com a nota, o Governo do Estado está preparando um concurso público para a contratação, em primeiro momento, de 114 técnicos e 89 analistas.
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