segunda-feira, 4 de julho de 2011

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sábado, 2 de julho de 2011

Entrevista Exclusiva: Marcos Maracanã
Seguindo a série de entrevistas exclusivas com personalidades da televisão uberlandense e da região, hoje é a vez do apresentador de um dos programas de maior audiência no horário do almoço em Uberlândia, Marcos Maracanã. Ele conta tudo, sobre sua saída da TV Vitoriosa, sobre ser um homem questionador e muito mais!

UN: Conhecido na cidade e região por ser um homem do povo, questionador, porque não se candidata a política?
MM: Tenho um compromisso com minha profissão com as pessoas que acreditam no meu trabalho social fora das câmeras e sobretudo com a liberdade de executar algo que sem falsa modéstia tem agradado a todos. A política causa muito mais dissabores.Isso não me impede de enfrentar novos desafios.
UN: Na cidade, muito sse comentou sobre a sua saída da TV Vitoriosa. As pessoas se assustaram muito. Você escutou e teve que explicar para muitas pessoas, o seu desligamento da afiliada ao SBT?
MM: Sai de uma emissora que não me ofereceu uma estrutura que eu pedia a muito.Cheguei a deixar em audiência 35 pontos e em Share 72%(IBOPE)o maior da historia do jornalismo da região e da emissora. Tenho muito que agradecer aquela emissora,mas quando você percebe que seu espaço encurtou é hora de galgar novos caminhos.Além disso, recebi uma bela proposta de salário com uma bandeira que não para de crescer chamada Rede Record. Na Vitoriosa deixei alguns poucos amigos.Gente que verdadeiramente gosta de mim são, os telespectadores e minha família.

UN: Você questiona muitos os políticos, autoridades, o povo, a sua força e coragem, devem dar inveja e gerar muita raiva em algumas pessoas. O que você diz sobre isto? Não tem medo não?
MM: O meu jornalismo é de provocação,investigação e de respeito a todos....não bajulo autoridade,mas tenho por obrigação de respeita-los.Alguns me odeiam de verdade.Nesta administração tem gente que me odeia mesmo,torce para que eu possa desaparecer.Rezo pra elas todos os dias.Não tenho medo,acredite se quiser durante 10 anos de jornalismo policial tive pouquíssimos problemas com traficantes e ameaças covardes,a maioria dos empecilhos e problemas graves na minha vida vieram de gente da política,gente que trabalha nos bastidores e não tem coragem de falar na frente como eu tenho de falar na televisão.Um dia conto tudo e sei de muita coisa.É bom que as pessoas da politica me respeitem,pois aqui costumam chamar jornalista questionador como eu, de pé de chinelo e outras coisas mais.
UN: Você já foi vítima de alguma situação por ter enfrentado, encorajado alguma pessoa?
MM: Repito, fui e sou vitima na maioria das vezes de processos de gente covarde que não gosta de ouvir verdades e cobranças..você já viu alguma prefeitura ou político assumir que esta errado ou que foi injusto com o cidadão? Nas cadeias,nas ruas,nas classes menos favorecidas sou elogiadissimo e em algumas festas de bacana,alguns viram a cara e olham torto pra mim...não estou nem ai e se possivel vou nestas festas para causar este tipo de reação e pra mostrar que não tenho medo de encarar estas pessoas.Detalhe entro em qualquer lugar..tem gente por ai que não entra de jeito nenhum.
UN: Há dois anos a frente do Balanço Geral, o que mudou para você desde da sua chegada a nova casa?
MM: Pude provar para um diretor de televisão que afirmava o tempo todo que eu tinha muita audiência de manhã porque eu não tinha concorrência no horário.Mostrei a ele que, se equivocou,estou crescendo a cada dia com consistência e com novos desafios. Neste horário do almoço procuro respeitar o telespectador,posso realizar um trabalho de mostrar coisas boas que é o que falta na TV Brasileira,chega de tanto sangue...vc não acha? Adoro ser provocado,me preparei espiritualmente e intelectualmente pra isso.Sou provocado por poucos e reconhecido por muitos, isso é gratificante demais na vida de um profissional como eu. Existem lugares em diversas cidades do Brasil que ando e sou reconhecido,este é um sonho que transformei em realidade.Detalhe não me envaideço,apenas minha responsabilidade aumenta cada dia mais.
UN: Mesmo Uberlândia sendo uma sub - sede, como você acha que a cidade deveria se preparar para receber atletas, imprensa, comissões?

MM: Ainda falta muito ou tudo.O investimento primeiro deve ser feito em ser humano e depois em concreto em infra estrutura que alias a nossa ainda precisa e muito. O que vão roubar nesta COPA do mundo não está escrito em nenhum gibi. Outra coisa a COPA do mundo no Brasil servirá pra uma coisa:Turismo sexual para estrangeiro.Quem viver verá.A COPA só vai sair por isso.A FIFA dá inveja em qualquer máfia mundial.
UN: O seu nome no porta Uberlândia Notícias, apareceu por diversas vezes, e gerou bastante polêmica e comentários, dizendo que o Uberlândia Notícias seria filiado ao Grupo Paranaiba, e até se colocou em questão parentesco. O que você diz sobre isto?
MM: Quero deixar claro que nunca, eu disse nunca precisei de puxar saco ou bajular alguém na minha vida para alcançar meus objetivos.Sempre lutei e ralei muito para ocupar um pequeno espaço neste universo chamado comunicação que tem muita gente boa,mas tem muita gente traíra e vaidosa que se prepara quase uma hora penteado cabelo e maquiando e depois que entra no ar só faz besteira e pior parecem verdadeiros robôs. Não posso e não tenho que aceitar ninguém me ofender de forma destrutiva... as pessoas não sabem de minha historia,repito, de minha luta do que enfrentei pra chegar onde cheguei.Não sou obcecado por poder e sim pelo meu trabalho e por JESUS CRISTO. Daqui pra frente teremos ainda mais polemica pois alguns jornais lançaram meu nome como candidato a vice prefeito.Esqueceram de me perguntar,apenas isso.
Cheguei no Grupo Paranaíba pela porta da frente e pretendo sair pela porta da frente.Já recebi diversos convites e recusei.Tudo tem sua hora e seu momento.Para alguns uso a frase de Zagalo:”VOCÊS VÃO TER QUE ME ENGOLIR”.


UN: Para os estudantes de jornalismo, qual a sua dica para vencer na profissão?
MM: A principal delas e parar de ficar fofocando em rede social e sair pra rua,pois lá é que se consiste uma verdadeira matéria.Hoje você entra numa redação e não escuta nem barulho,parece uma reunião de monges,todos estão parecendo robôs e não questionam nada,não criam nada. Não sei o que será da comunicação verdadeira daqui pra frente,falta gente corajosa.Costumo dizer sem querer desrespeitar ninguém que pra ler TP(telepronter) está cheio por ai,quero ver criar inovar,respirar jornalismo e não faze-lo por modismo apenas para ter um rostinho sendo mostrado na televisão e a família apenas a família achando bonito.
"Nós nos transformamos naquilo que praticamos com freqüência. A perfeição, portanto, não é um ato isolado. É um hábito". Aristóteles
Os agradecimentos finais a Marcos Maracanã. Obrigado.
Redação.